Ao longo dos anos 2000-2020 vimos uma transição da estética experimental/hacker atrelada às plataformas de compartilhamento e troca de usuários (4chan, irc, wikis, listas), para soluções baseadas em branding que criaram ambientes experienciáveis, voltado aos consumo em massa de conteúdos virais e produtos (TikTok, Instagram, WhatsApp).
Surge a condição cronicamente online: as plataformas, os apps passam a ser acessórios de extensão da vida cotidiana, num contínuo que "nunca desliga".
A narrativa do bilionário bem sucedido-criador-de-tudo, a rotina perfeira instagrámavel, não correspondem com a realidade do consumo e recursos, como: minérios, água, mão-de-obra, e energia que são utilizados para a manutenção dessas estruturas que caminham para um futuro distópico sem precedentes.
Enquanto essas estruturas se tornam cada vez sedutoras, atrativas e nocivas, muitos projetos e iniciativas comunitárias "flopam" por falta de apelo estético, apropriação de linguagem/tom de voz, e estratégia.
Disponibilizamos o nosso board para remixes aqui.
Cite, gentilmente essa fonte.
Lembre-se: Mãe d'Água é CC BY NC SA.